História da Prostituição
Sempre que se fala em prostituição podemos voltar as origens dela recordando a prostituição hospitaleira dos Caldeus ou a sagrada da Babilônia. Ora, a prostituição nunca foi “sagrada nem hospitaleira”, porque tem sido sempre infame, como o mercantilismo que a tornou possível.
A prostituição é a caracterização da promiscuidade com fins mercantilistas desde aqueles tempos.
Já na Grécia em (1600 a.c.), reinava a comunidade das mulheres, onde o fundador de Atenas Cekrops fez existir o mercantilismo, daí surgiu a prostituição que é a sua conseqüência imediata. Na Grécia, as prostitutas vulgares eram escravas e tinham o nome de porné; a casa onde exerciam o seu comércio era o porneion, existia também outra classe de prostituta superiores a esta que exerciam as profissões de dançarinas, cantoras, tangedoras de instrumentos musicais.
A prostituição nessa época correspondeu em determinado momento a uma necessidade social, pois, se assim não fosse não teria surgido a civilização e as suas conseqüências: o urbanismo, a sociedade privada, o mercantilismo, a acumulação de riquezas, e deste jeito alteram o ritmo natural da vida e necessariamente o das manifestações sexuais. Surgiu então a instituição da mulher comum, onde todos os homens podiam disputa-las quebrando ou na verdade abolindo, para elas, o tabu do exclusivismo, concedendo-lhes a faculdade de terem relações com quem quisessem.
Assim a prostituição se faz presente até os dias de hoje, como um negócio comercial qualquer, trazendo conseqüências sociais e políticas.
6 comentários:
Estou escrevendo um artigo sobre a legalização da prostituição com base no projeto de lei apresentado pelo Deputado Federal Fernando Gabeira. Quem tiver material sobre o tema e puder me disponiizar eu agradeço, ou quem quiser trocar idéia sobre o tema entra em contato comigo Rômulo. romulo.heventhus@gmail.com
Oi meninas... sou estudante de Serviço Social da Universidade Federal de Sergipe. Estou escrevendo porque me inquietei com algumas questões levantadas através desse texto. Primeiro, quem escreveu o texto? quais as referências?. Segundo, ao meu ver, o texto condena a prática da prostituição, fazendo uma análise desta atividade que é totalmente desconectada do contexto social mais amplo,esquecendo das mediações e das várias determinações, sejam elas econômicas, culturais, do contexto familiar que levam essas mulheres a se inserirem no campo da prostituição.
Abordar a prostituição caracterizando-a como atividade promíscua e infame é no mínimo desconsiderar a realidade sócio-econômica a qual estão relegadas estas mulheres. Além disso, acaba-se também por não tratar essa questão sob o pano de fundo do debate de gênero, que envolve as relaçoes patriarcais historicamente construídas, onde a mulher é vista como ser inferior, inapta a ocupar postos de trabalho qualificados e bem remunerados, o que contribui para a inserção dessas mulheres em trabalhos precários e em outros ramos de atuação, como os serviços sexuais.
Acho que é isso...
Não levem a mal meus comentários, só levamtei essas questões para problematizar e suscitar mais reflexão e discussão sobre tema. Até porque acredito que este texto é de um outro autor né? Além disso, todo estudante de Serviço Social é assim...problematizador.rsrs
Desde já as parabenizo pelo blog. Muito legal a iniciativa de vocês. Continuem colocando textos.
ABRAÇOS!!
Maísa Aguiar-Serviço Social; Univ. Federal de Sergipe
Ola meninas não conhecia o blog achei surpe interessante, meu nome é Andreia faço serviço social e estou no ultimo ano.No meu TCC vou falar sobre prostituiçao se vocês tiver algum material pode me enviar por favor, ainda não sei ao certo o que vou falar estou em duvida se vai ser a respeito da legalização.
Eu acho q a prostituiçao n era p existir
boa tarde, estou me formando em Serviço Social e meu tema do TCC será prostituição e gravidez na adolescencia, se alguem tiver algum material para me passar eu agradeceria muito... estou desesperadaaaa
beijos
fernanda_bertholdo@hotmail.com
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